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A MISSÃO

A Missão de Örebro (atualmente InterAct)

Em 1845, nasceu na Suécia John Ongman, filho de gente humilde, mas trazendo de berço o grande e nobre ideal de servir a causa de Deus no mundo. Aos dezenove anos, teve uma gloriosa experiência de salvação, convertendo-se ao Senhor e sendo batizado num buraco aberto no gelo, no dia 4 de março de 1864, numa aldeia ao norte da Suécia.

Chamado por Deus para obra missionária, depois de ter servido como pastor em sua terra natal e entre os imigrantes suécos na América do Norte, o Rev. John Ongman fundou e organizou a Örebro Missionsforening com a finalidade de enviar missionários para evangelização de terras estrangeiras, ligando assim, o seu nome ao dos pioneiros das missões modernas.

A Missão de Örebro nasce com a finalidade de somar forças a favor na evangelização da pátria e do trabalho transcultural. Várias igrejas locais, pertencentes à convenção Batista Suéca, se unem neste esforço e dão apoio às iniciativas de Ongman. A cooperação entre estas igrejas se concretizava em várias áreas, como o ensino teológico, o trabalho com crianças e jovens, a evangelização e fundação de igrejas na Suécia e o envio de missionários para o exterior.

Três aspectos caracterizaram a Missão de Örebro, desde o princípio:

1) Forte ênfase em missões, sendo este o objetivo principal da cooperação entre as igrejas que integravam o quadro da missão.

2) Aceitação do movimento carismático/pentecostal com incentivo à experiência de “enchimento (batismo) no Espírito Santo”.

3) A abertura para o ministério feminino. Desde as escolas bíblicas, iniciadas em 1892, e o Seminário Teológico, em 1908, havia um espaço reservado para as mulheres se prepararem. Inicialmente, foram aceitas para o trabalho de evangelistas e missionárias, mas na década de 60 também para a função pastoral.

O grito “Macedônico”

Carta publicada no jornal Svenska Tribunen ( A Tribuna Sueca )

em 29 de março de 1911

“Muitos suecos querem saber se vocês aí em Orebro não podem enviar um missionário ate nós. Não temos líder, ninguém que fala o evangelho. Quando viemos para cá há 19 anos, muitos eram crentes, mas agora não são mais nada. Por isso, as crianças são criadas em trevas e paganismo. Cremos que, se alguém viesse até aqui e começasse um trabalho espiritual, o Senhor despertaria seu povo novamente. Vemos no jornal que vocês enviaram missionários para lugares muito mais selvagens do que o Brasil, como a Índia e a África. Queridos amigos, quando pensarem em enviar testemunhas do Evangelho, não esqueçam do Brasil. Vamos recebe-los e fazer tudo o que pudermos por eles. Não é muito arriscado viajar para cá . O clima é bom. Não há pestes ou animais perigosos. Por isso, cremos que se alguém quiser vir para cá para trabalhar para o Senhor, se sentirá muito bem entre nós.’’

 

O Primeiro missionário

Assim que a carta de Anders Gustav Andersson foi publicada, chegou às mãos de John Ongman, ele resolveu que não deixaria escapar esta opor­tunidade de mandar alguém para o Brasil. No Seminário, que havia sido inaugura­do em 1908, havia um jovem que dizia que iria para a China como missionário: Erik Jansson. Nascido em 2 de fevereiro de 1885, este dizia que desde criança queria ser um missionário. Certo dia, Ongman o procurou e o desafiou a mudar os planos. Erik, em seu livro "Sob o Cruzeiro do Sul" narra este encontro:

"Foi no dia 27 de outubro de 1911 que resolvi ir ao escritório do pastor Ongman a fim de comunicar-lhe que me sentia chamado por Deus para ir à China pre­gar o evangelho após a conclusão de meus estudos. Fiquei muito surpreso quando o pastor se levantou, pôs a sua mão sobre o meu ombro e disse: 'Irmão Jansson, você irá ao Brasil'. Respondi que não poderia ir a um lugar para o qual Deus não me havia mandado. Ongman me respondeu "pode ser, mas pegue esta carta, leia-a e ore a Deus'. Mais tarde, quando devolvi a carta o pastor Ongman me perguntou: "Você vai viajar para o Brasil?" Respondi que não podia já que não me sentia chamado para lá. Passou-se quase um mês, durante o qual eu evitava chegar perto do pastor para não ouvir a mesma pergunta de novo. Entrei em uma profunda crise espiritual. Eu orava e esperava a intervenção de Deus se realmente era de sua vontade que eu fosse ao Brasil. Na noite de 23 de novembro, tive um encontro maravilhoso com Deus no qual Ele realmente falou comigo. No dia seguinte, ao descer as escadas para a aula, senti como que uma voz que me dizia: Você irá para o Brasil'. Quando o pastor Ongman chegou para a aula, trazia consigo a carta do Brasil. Leu-a perante todos, perguntando se alguém estaria pronto a seguir para o Brasil. Então, me levantei, contei minha experiência e disse que agora estava pronto para ir ao Brasil"

 

Em maio de 1912, Erik Jansson iniciou a viagem. Seguiu até Hamburgo, na Alemanha e, de lá, para Santos, levando um mês de viagem de navio. No dia 8 de junho chegou ao porto de Santos de onde embarcou Rio Grande e Porto Alegre, onde chegou em 15 de junho. Sem dinheiro para prosseguir até Guarani, permaneceu por dois meses e meio em Porto Alegre, na casa de um missionário batista dos Estados Unidos, Rev. Albert L. Dunstan. Nesse período, manteve contato, por correspondência, com os irmãos em Guarani.

No dia 3 de setembro chegou, enfim, a Ijuí. Achegada de Erik Jansson ao seu destino, a casa de Anders Gustaf Andersson em Guarani, autor da carta que deu origem à sua chamada para o Brasil, se deu no dia 12 de setembro de 1912. Ali, Jansson foi muito bem recebido. Muitos esperavam ajuda da Suécia, mas tinham perdido a esperança de que alguém viesse de tão longe para aquele lugar.

Em Guarani, os colonos ainda viviam na fase pioneira. Em 1911 a enchente do rio Uruguai tinha destruído a maior parte do que havia sido plantado e muitos tiveram de recomeçar o trabalho. Os emigrantes suecos, que tinham deixado a terra natal praticamente sem recursos próprios, agora dependiam novamente dos empréstimos governamentais para estabelecerem uma lavoura que pudesse lhes sustentar. Jansson começou o trabalho quase que imediatamente. Ele havia chegado a Guarani no dia 12 de setembro e no dia 15, realizou o primeiro culto na casa dos Andersson. Ò objetivo era dar aos suecos uma base cristã para a vida. O missionário se tornou a força aglutinadora que a comunidade em Guarani precisava. Ele não apenas realizava cultos, mas também promoveu festas e comemorações. No Natal de 1912 a data foi comemorada, pela primeira vez, em comunidade e a bandeira sueca foi hasteada, pela primeira vez, naquela colónia. Relatos da época mostram que o sentimento de comunidade e até de valor humano foi restabelecido com a chegada do pastor.

A CIBI

A CIBI – Convenção das Igreja Batistas Independentes

Inicialmente com o objetivo de evangelização regional, além dos missionários suecos, Deus começou a vocacionar obreiros nacionais. Neste período, a maioria das cidades maiores do Rio Grande do Sul foram alcançadas;

Surgiram então as Missões Nacionais e Além das Fronteiras - com a organização da Convenção das Igrejas Batistas Independentes em 1952, frentes missionárias foram abertas em quase todos os estados da federação. Além disso, o trabalho se expandiu para o Paraguai, Peru e Portugal;

Reestruturação - a partir de 1988 foram organizadas as Convenções Regionais. Através delas são atendidas as necessidades de cada região. No RS temos a CIBIERGS, convenção que abriga as igrejas no estado do Rio Grande do Sul, a sede administrativa é em Esteio/RS.

BATISTA BETEL PORTO ALEGRE

Igreja Evangélica Batista Betel - Porto Alegre - RS

Foi criada em 15 de junho de 1925 pelo missionário Carlos Spohre. Era a continuação da obra evangelística iniciada em 1912, quando chegou ao Estado o primeiro-ministro sueco Erik Jansson, enviado pela junta missionária Örebro, da Suécia. A igreja Betel foi organizada por 14 membros, incluindo o casal Spohre. Passou por várias fases, em relação ao templo sede. A primeira foi construída na rua Pereira Franco, no bairro São João, por isso foi chamada de Igreja Batista de São João; mais tarde passou para a rua Félix da Cunha e anos depois para a avenida Benjamin Constant. O templo atual foi inaugurado em 1938.

BATISTA BETEL DO PARTENON

No final de outubro de 1937 na residência do Sgt. Mario Moraes, na Av. Bento Gonçalves, sob a direção do então evangelista Alcides Santos, na época com 19 anos de idade, nasceu a congregação da Igreja Evangélica Batista Betel no bairro Partenon em Porto Alegre-RS. No ano de 1938, na Rua José Rodrigues Sobral (antiga Alameda), foi inaugurada a primeira congregação, ainda sob a liderança do Ev. Alcides Santos com cooperação do obreiro Geraldino Rodrigues da Rosa. Por volta dos anos 1939/40, o trabalho transferido para Av. Tenente Alpoin, com a transferência do Pr. Alcides Santos para a cidade de Santa Cruz, assume o trabalho o Ir. Geraldino Rodrigues da Rosa. Na década de 1950 foi doado um terreno na Av. Valado, 104, pelo Ir. Lúcio Inacio dos Santos, desde então a Igreja ficou estabelecida neste local, inicialmente 2 capelas de madeira até o templo atual ser construído na década de 1980.

No ano de 2007, sob a liderança do Pr. Luis Bottene, foi encaminhada a emancipação jurídica da Igreja no Partenon, a Igreja já possuía a emancipação financeira e enfim seguindo os trâmites legais, em total harmonia com a Igreja Mãe, foi efetivada a emancipação em 16/09/2007, com 122 membros fundadores.

Em 1º de Janeiro de 2014, foi efetivada a transição pastoral, assumiu a titularidade da Igreja o Pr. Gessé Oliveira Inacio, atualmente a Igreja conta com congregações, ministérios e departamentos além de uma Escola de Educação infantil, a obra de Deus continua, e você é convidado a fazer parte desta história!

Âncora 1
Âncora 2
Âncora 3
Âncora 4
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